quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Resumo e mapa conceitual sobre a EJA



Universidade Federal de Roraima - UFRR
Centro de Educação - CEDUC
Curso: Pedagogia
Prof: Gisele Boucherville


Resumo e mapa conceitual sobre a EJA


Aluna: Celi Jane Farias de Menezes
Cíntia Emanuella Pereira Silva
Shara Adriana Martins dos Santos.


Boa Vista- RR
Outubro de 2011

RESUMO

A LDB assegura a oferta de oportunidade escolar à população de jovens e adultos situados fora da idade própria, mas estabelece a necessidade de uma metodologia diferenciada do ensino regular.
Porém, para que haja sucesso, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) depende do apoio do poder público, garantindo ações integradas para facilitar o acesso e a permanência dos alunos na escola. O êxito dessa aprendizagem depende desses investimentos do poder público tanto na docência como em toda estrutura oferecida aos diversos segmentos.
É preciso inserir a população no exercício pleno da cidadania, não basta somente ensinar a ler e escrever, é necessário melhorar sua qualidade de vida, ampliando oportunidades no mercado de trabalho.
É dever do Estado resgatar a grande dívida social que tem com essas pessoas, oriundas das camadas populares, ofertando assim, as oito séries iniciais e o acesso ao ensino médio, o que não é um favor, apenas o cumprimento de uma obrigatoriedade que é a universalização do ensino.
É também de fundamental importância para o sucesso da EJA a participação efetiva de toda comunidade envolvida na temática, a confecção de materiais didáticos, as técnicas pedagógicas e a especialização do professor.
Contudo, é preciso que as autoridades do nosso estado tomem posição favorável à EJA, oferecendo boas condições de trabalho aos professores e boas condições para propiciar a aprendizagem do aluno.





Mapa Conceitual – Grupo 6



Qualidade de vida


Oportunidades



proporciona

EJA- Educação de Jovens e Adultos





Profissionais qualificados


Boa estrutura


Poder Público


depende do apoio



investir


Boa aprendizagem






A Escolarização de Jovens e Adultos através da História



Universidade Federal De Roraima
Centro de Educação
Curso de Pedagogia
Acadêmicas: Adriana Corrêa Pereira
Cosuelem da Silva Sarmento
Lenise Carvalho dos Santos
Lisabete Muniz Naue
Raquel Roque dos Anjos
Skivia Ckaren Canhete
Suani Mara da Silva Viana
Professora: Gisele Cristina Boucherville
Disciplina: Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos



ASSUNTO: GRUPO I

  1. A Escolarização de Jovens e Adultos através da História (Prof. Sebastião Monteiro Oliveira)

Aos nos apresentar o artigo o autor Sebastião Monteiro Oliveira inicia nos apresentando ao perfil da modalidade de ensino e alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA: sendo estes alunos, pessoas que tiveram que ingressar no mercado de trabalho mais cedo geralmente por questões sociais e econômicas. Assim, para autor, a EJA surgiu para incluir de volta na sociedade aquelas pessoas que para sobreviver tiveram de deixar os estudos e trabalhar deixando o direito que lhes é garantido por lei.
Mesmo com o estudo transmitido na EJA se mostra insuficiente para a necessidade que o aluno possui.
O autor faz um breve histórico da EJA, desde o inicio do período colonial até os tempos atuais. No período colonial a educação que era oferecida aos indígenas, escravos e filhos de camponeses, excluídos da elite, era data por missionários pelo fato de ser uma educação baseada na doutrina religiosa. O ensino se tornava mais religioso do que educacional.
Em 1891, a constituição faz novamente a exclusão dos adultos analfabetos da participação pelo voto, uma vez que a maioria da população era iletrada, pois descentralizou o ensino básico das províncias municipais, garantindo somente a formação das elites.
O artigo também cita as difíceis condições de trabalho dos professores atuantes nessa modalidade de ensino: como o despreparo advindo de sua formação acadêmica e as limitações de suas condições de trabalho sendo este um dos grandes desafios a serem superados na EJA.
Na luta por uma educação igualitária a UNESCO ressalta a importância da Educação de Jovens e Adultos fazendo desta forma com que o interesse dos países acerca da EJA fosse ampliado.
Muito se marginaliza(va) o aluno da EJA visto como um ser que precisa de orientações, sendo incapaz de possuir um pensamento próprio.
A partir da mobilização realizada durante os anos de 1959 a 1964 a EJA passou a ser considerada uma ferramenta de ação política. Assim, em 1967, surgiu o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização. Posteriormente a EJA foi impulsionadas para a participação em cursos profissionalizantes.
Em 1988, a Carta Magna vem garantir a constituição de educação, estabelecendo o prazo de uma década para erradicação do analfabetismo e ampliação do ensino fundamental. Em seguida, a LDB reduz a idade para os jovens no supletivo.
Portanto, ao longo do artigo fica evidente a necessidade de um olhar mais amplo e diferenciado quando a educação destinada a Jovens e Adultos, com valorização dos professores e melhor condição de trabalho a esses docente e conseqüentemente esse trabalho irá futuramente se refletir nós discentes.






MAPA CONCEITUAL

Direito a Educação

Const. Brasileira
X
Ed. Jovens e Adultos


Carta
Magna


Pós
Contra



Ações e características






LDB








Exclusão educacional




LESGISLAÇÃO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Universidade Federal de Roraima
Centro de Educação – CEDUC
Curso de Pedagogia
Disciplina: Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos
Professor: Gisele Boucherville
Acadêmicas: Adriana Monteiro Marques
Daniely Rodrigues Padilha
Elaine Carvalho
Robert Vasconcelos
Vanessa Alves Rodrigues


RESUMO
LESGISLAÇÃO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Na constituição de 1988 a modalidade de ensino Educação de jovens e adultos é contemplada apenas no artigo 208, quanto que na LDB há três artigos, que regem a educação de Jovens e adultos, porém, no presente texto o autor aborda apenas dois, os artigos 37 e 38.
Art. 208. O dever do estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurado, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
VII – atendimento ao educando, no ensino fundamenta, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àquele que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.
Além da Constituição de 1988 e da LDB, foi elaborado e aprovado pelo
CNE/CEB a resolução Nº.1, de 05 de Julho de 2000, no qual estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a EJA.
Outra lei importante foi o decreto de criação do PROEJA, Decreto-Lei nº 5.478 de 24 de junho de 2005, que posteriormente foi substituído pelo Decreto-Lei nº 5.840 de junho de 2006, com base nestas duas leis e a partir da construção do projeto pedagógico integrado, os cursos PROEJA podem ser oferecidos na seguinte forma:
  • Educação Profissional técnica integrada ao ensino médio;
  • Formação inicial e continuada ou qualificação profissional integrada ao ensino fundamental;
  • Formação inicial e continuada ou qualificação profissional integrada ao ensino médio.
Quando da aprovação dessa lei inclusive, foi oferecido curso de Especialização em PROEJA para capacitar os professores da rede municipal, estadual e federal de ensino, com participação do Instituto Federal de Ensino como alunos do curso.



OBJETIVOS E FUNÇÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos
Professora: Giselle Boucherville
Acadêmicos: Adriana da Luz
Dirley Borges
Edivan Junior
Liliane Serra





RESUMO:
OBJETIVOS E FUNÇÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS










Boa Vista
2011
OBJETIVOS E FUNÇÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

Objetivos
Levar o aluno á:
  • Conhecer:
  • As características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais;
  • E valorizar a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações;
  • O próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saldáveis, agindo com responsabilidade com sua saúde e do coletivo;
  • Compreender a cidadania como participação social e política.
  • Posicionar-se de maneira critica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais;
  • Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social;
  • Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e a intenção entre eles;
  • Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal, como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias.


Funções
  • Reparadora: trata-se da restauração de um direito historicamente negado aos jovens e adultos. Também cabe reparar a idéia de igualdade entre todos os seres humanos com direitos reais e sociais.
  • Equalizadora: refere-se á igualdade de oportunidades de inserções no mundo de trabalho, na vida social, etc.
  • Qualificadora: se refere à educação permanente nos quadros escolares e não-escolares. Mais que uma função, é o próprio sentido da EJA.


PERFIL SOCIO ECONOMICO DO ALUNO DA EJA


4. Aluno da EJA – Perfil Socio-Economico
Bruna Ale, Fabiana Carneiro, Ilmara Carvalho e Lilia Vaz.


Resumo:
E de consenso que o grupo sócio-econômico do EJA é homogêneo já que são provenientes de classe social popular cuja renda é baixa, pois sofrem de um paradoxo atual, deixam a escola para trabalhar e voltam a ela porque o mercado exige qualificação. Do ponto de vista sociocultural é heterogenia, pois esta constituída de varias idades e variadas bagagens culturais.

Referencial Teórico
OLIVEIRA, Sebastião Monteiro. Historia e Legislação da EJA.


sábado, 15 de outubro de 2011

WTEAD- I Workshop de Tecnologia de Educação a Distancia

WTEAD- I Workshop de Tecnologia de Educação a Distancia, divulguem o evento!
www.uab.ufrr.br/wtead  inscrições  abertas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

VAMOS NOS APROXIMAR DA DIVERSIDADE!


PRIMEIRO PASSO: conhecer o sinônimo de diversidade. Vamos recorrer ao dicionário?

O que diz ele?

O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. A idéia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)



Professores, após o pensamento introdutório, é necessário  partirmos para a re-significação do nosso olhar sobre os Sujeitos da EJA e sua diversidade!

Mas antes disso propomos que não paremos por ai! Vamos buscar outras interpretações para qualificarmos essas impressões com a Diversidade.

Arroyo (2008) nos aproxima do que está sendo dito, estudado e pesquisado sobre diversidade e prepara nosso olhar e nossa compreensão para as armadilhas do nosso preconceito. Trazemos dentro de nos o conceito de homogeneidade, esse conceito regula nosso olhar para tudo que não é igual, então tratamos o que não é igual de desigual, de heterogêneo, de imperfeito. 

Clareando  ainda mais nossa  visão e continuando ainda dentro do conceito de diversidade, buscamos entendê-la desconstruindo conceitos iniciais formados e institucionalizados dentro do universo educativo.

Sim! Os conceitos de homogeneidade e heterogeneidade estão camuflados dentro das nossas escolas, nos preconceitos e rótulos que colocamos  nos alunos que se sobre saem e nos alunos que não se sobre saem, os “primeiros da turma” e os “últimos da turma”.   Parece algo ingênuo, mas essa ingenuidade “mata” o querer de uns e tiraniza o querer de outros. Pois como diz Arroyo (2008) esse sistema “predefiniu os diversos como desiguais”. Tanto no âmbito da Educação do Ensino Básico, Fundamental e Médio, quanto na Formação Universitária e na Docência Superior  as raízes deterministas educam os olhares que ali passam para tornar o diverso em desigual.

Apresentação


A  reflexão sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) suscita e nos remete a um assunto muito falado, mas pouco entendido: Diversidade. É esse o motivo que trazemos em voga,  provocando nosso pensamento com o diverso. Pensamos em Educação, pensamos em jovens, pensamos em adultos e tudo isso junto e misturado cria em nossa mente rostos diferentes imagens e  espaços  que fogem ao convencional de uma sala de aula formal. As estruturas de educação que trazemos anteriores ao conhecimento da EJA servem para nos dizer que a diversidade se instala dentro de uma sala da EJA e é pintada com cores bem fortes.

Hoje alguns autores como Miguel Arroyo, Carlos Brandão, Frei Betto e outros tantos, vindos de movimentos populares ou não, e que nos ajudam a entender e dar sentido a palavra diversidade.

Mas o que é diversidade?

Quem são esses sujeitos diversos?

Como poderemos  identificá-los?

Nossa reflexão partirá do entendimento da palavra Diversidade e seguirá em frente na sua manifestação social, cultural, etária, política, educacional e para fechar  a discussão, investigaremos a condição humana de diversidade, pois sem a existência nada aconteceria!

Então! Embora lá!

É com gosto que vamos entrando nessa sala e abrindo a porta para vocês!

Sejam bem vindos!



Profª Gisele Cristina de Boucherville

Bem vindos

Bem vindos alunos da UFRR, da disciplina Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos.